terça-feira, 27 de dezembro de 2011


Quando estamos na presença de Deus, mudanças radicais acontecem na nossa vida. As Escrituras mostram que quase todos aqueles que tiveram um encontro com Deus foram imediata e permanentemente transformados. Apesar disso, de algum modo temos dificuldades para entender que é esse mesmo Deus das Escrituras que se encontra conosco hoje. Nosso primeiro e principal objetivo em ir à casa de Deus deveria ser esse tipo de encontro divino. Podemos até afirmar que experimentamos a presença de Deus nas nossas reuniões, mas geralmente não há qualquer transformação interior que o comprove.

 O momento do seu encontro com Deus é determinado por ele, não por você. Pode ser através de um texto nas Escrituras. De repente, o Espírito de Deus toma a Palavra e, usando-a como uma espada de dois gumes, penetra alma e espírito, juntas e medula, discernindo pensamentos e intenções do coração (Hb 4.12). Você fica totalmente exposto diante dele. Você sabe quando está se encontrando com Deus, porque ele comove cada partícula do seu ser. E ele sabe quando chega o momento oportuno, por isso seus encontros com você sempre acontecerão na “plenitude do tempo”, o tempo de Deus para sua vida.

 O Encontro de Isaías com Deus

 No capítulo seis de Isaías, vemos um dos mais notáveis encontros entre Deus e um homem. Deus sabia exatamente onde estava o problema de Isaías, por isso preparou um encontro perfeitamente adequado à necessidade de mudança radical em sua vida. Isaías se viu diante da santidade de Deus. Falamos hoje sobre estar na presença da santidade de Deus, cantamos a respeito disso – no entanto não o experimentamos, de fato. Se tivéssemos a oportunidade de estar diante da santidade de Deus, garanto que reagiríamos como Isaías: “Ai de mim, estou perdido! Porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios” (Is 6.5).

 A presença e a santidade de Deus sempre expõem aquela necessidade específica em sua vida que o impede de ter um encontro mais profundo com Deus. A resposta imediata de Deus para Isaías foi tratar com seu problema dos lábios. Algo precisava vir do altar de Deus, e isso transformou sua vida. Brasas vivas do altar tocaram seus lábios, e uma coisa espantosa aconteceu. Quando seus lábios foram purificados, os ouvidos foram abertos. Deus não tocou os ouvidos, somente os lábios. Era isso que o impedia de ouvir. Deus estava falando o tempo todo, mas pela primeira vez Isaías ouviu suas palavras: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” Por causa do encontro e da mudança radical, houve uma resposta espontânea de Isaías: “Eis-me aqui, envia-me a mim” (v.8).

 Esse tipo de encontro poderia acontecer na sua vida? Você acha que existem pessoas para as quais Deus anseia muito enviá-lo? Você não acha que as multidões de povos não-alcançados ao redor do mundo estão pesando no coração de Deus, a ponto de levá-lo a procurar por alguém que atenda ao seu apelo: “Quem há de ir por nós?”? Além de tudo isso, ainda pesa sobre ele a tarefa de retirar do nosso coração aquilo que nos impede de ouvir e responder à sua voz.

 Talvez a plenitude do tempo de Deus para você seja agora. Talvez, durante semanas ou meses, tenha havido uma santa inquietude no seu coração, levando-o a dizer: “Com certeza Deus tem mais para a minha vida do que apenas participar de cultos e atividades religiosas. Com certeza há algo mais”. E Deus está lhe respondendo: “Realmente há mais – e sempre houve –, contudo você deixou que a cultura contemporânea o envolvesse em atividades religiosas, tirando-o do relacionamento íntimo comigo”. Talvez hoje seja o momento especial de Deus para você; talvez este seja o tempo do seu encontro com Deus!

 A chave do encontro não estava com Isaías. A chave estava com o Deus de Isaías, exatamente como a chave não estava com Abraão e, sim, com o Deus de Abraão. O Deus que se encontrou com eles é o mesmo que está aqui para nos encontrar. Você está pronto? Está buscando uma mudança em sua vida como a que aconteceu a diversas pessoas nas Escrituras, trazendo-lhes a revelação do coração de Deus?

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Baile de máscaras

O surgimento da máscara não tem origem especifica, mas estas a princípio foram usadas em cerimônias religiosas de tribos primitivas. Depois, o caráter religioso foi abandonado e elas ficaram famosas quando começaram a ser utilizadas no teatro Greco-Romano, e anos mais tarde no famoso Carnaval de Veneza. No século XVIII as máscaras eram tão usadas nessa cidade que a polícia proibiu o uso delas, pois as mesmas dificultavam a identificação de criminosos que as utilizava na prática de seus crimes.

Ultimamente tenho percebido que estou vivendo num eterno baile de máscaras. Muitos se utilizam destas para se esconderem de algo, só que neste caso não é para diversão. Mas talvez eu NÃO esteja num baile, estou mesmo voltando aos tempos primitivos, quando os povos as usavam para adoração. Se estiver triste, usa a máscara da Alegria; em pecado, usa a da Santidade; se for traição, usa a máscara do Marido/Esposa perfeitos; se estiver vazio, usa a do Avivado; “sons” falsos, as de Amigo, e por ai vai! Uma vida de mentiras, de vida dupla, onde, às vezes, conseguimos enganar até os escolhidos, como diz a Bíblia.

Deparar-me com tantos ‘MASCARADOS’, principalmente no meu do ‘Arraial’, fez brotar em mim muitos sentimentos, emoções, sensações e a mais difícil das perguntas a ser respondida: “Por quê?”

Você acha que recebi respostas? NÃO! Por isso resolvi escrever este artigo. Eu como alguém que já usei algumas máscaras, mas graças a Deus foram jogadas fora, me lembrei de que o Onisciente, Aquele que sabe todas as coisas, ao contrário da polícia Veneziana, que tinha dificuldade para encontrar um delinquente atrás da máscara, vê, conhece e sabe todas as coisas, há de julgar cada um, segundo as suas atitudes; segundo as suas obras.

A Ele não se engana, pois o homem vê apenas a aparência, mas o Senhor, vê o profundo e oculto do coração. (1Sm 16.7)
Pense nisso!

Deus te abençoe!

::Renata Lima

Pedagoga, Líder do Ministério de Coreografia da Primeira Igreja Batista em Pirajá – Salvador/Bahia