segunda-feira, 20 de julho de 2009

MORNIDÃO ESPIRITUAL

Laodicéia, era uma pequena cidade situada no vale de Licos, na província de Frigia. Foi fundada pelo Imperador Antiochus II da Síria, no 3º século AC., em homenagem à sua esposa Laodicéia. Seus habitantes eram sírios e judeus que vieram do exílio babilônico. Mais tarde, em 190 AC., a cidade ficou no meio de grandes rotas comerciais do oriente, e com isso enriqueceu muito.

Laodicéia era famosa por 3 atividades essenciais: confecção de roupas de lã negra, fortíssimo centro bancário por causa do ouro que ali circulava (troca de moeda) e por uma escola de medicina que fabricava um raro colírio para cura dos olhos.

Possivelmente o evangelho foi levado à Laodicéia por Timóteo, João Marcos e Epafras, a quem o Apóstolo Paulo menciona como missionário aos Colossenses.

Jesus escreveu essa carta para ajudar aquela igreja a recuperar a sua vocação adoradora e missionária.

Qual era o problema da igreja em Laodicéia? Jesus dá o diagnóstico:

Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca;

Essa é uma figura muito forte. Na verdade é a única vez na bíblia toda que alguém é capaz de provocar náuseas em Deus, a ponto de ser vomitado.

Na verdade, isso é uma parábola dentro da parábola. Para entender Jesus é preciso conhecer um pequeno detalhe sobre a cidade de Laodicéia. Porque esta expressão falaria tão alto a igreja de Laudicéia.

Apesar de usa notável riqueza em ouro, indústria têxtil e medicina, a cidade padecia de uma sistemática ausência de fontes de água natural.

Laodicéia era um verdadeiro deserto. A água precisava ser importada. De onde?

Laodicéia estava no meio de duas cidades especializadas no ramo de água. Hierápolis, há poucos quilômetros dali, era um verdadeiro ‘spa’ antigo, com suas fontes de água quente, usadas para o tratamento de varias doenças.

Do lado oposto, estava Colosso, uma pequena cidade cercada de fontes de água mineral fresca. Dessas duas cidades, vinha a água para Laodicéia. Como? Através de pequenos canos de barro. Mas, veja a sina de Laodicéia: a água quente que vinha de Hierápolis, chegava morna em Laodicéia, e a água fresca de Colosso, esquentava no calor do sol e chegava também morna em Laodicéia.

É exatamente a esse fato que Jesus se refere na sua carta. Os habitantes sabiam exatamente o que Jesus queria dizer com esta parábola.

A igreja havia se tornado tão inútil, que Jesus estava quase a ponto de vomitá-la da sua boca.

Mas o que realmente significa mornidão ao espiritual?
E é sobre isto que estamos falando hoje.

Mornidão espiritual é uma crônica indiferença para com as realidades espirituais.

Qualquer um de nós pode ser atingido pela mornidão espiritual.

Não é que a pessoa abandonou a fé. Não.

Na aparência é como ela estivesse bem; ela sabe que não está bem, mas esconde isso de todo mundo, e tenta enganar até a si mesmo. Até ficar com a mente cauterizada e achar que realmente do jeito que ela está ela está muito bem.

Mas alguns sinais aparecem e você sabe que a mornidão atacou uma pessoa.

1º Sinal: as coisas de Deus – a obra de Deus, devocional, são feitos na medida da conveniência. É quando é possível, quando não atrapalha, quando tudo já estiver terminado, quando não houver mais nada pra fazer, e ainda resta alguma vontade. Não é a prioridade, não é a primícia.

2º Sinal: a participação dessa pessoa morna é mínima nas atividades da igreja. E quando ela vem, o alimento espiritual lhe parece não apetitoso. Ela nunca tem para dar. Então aquela vinda às reuniões se torna o prato da crítica, da murmuração, da insubmissão o resto da semana.

Mas espere um momento. O discípulo morno não é morno pra tudo.

Ele não é morno para o seu trabalho;

Ele não é morno para o seu divertimento;

Ele não é morno para o seu time de futebol;

Ele não é morno para o seu ídolo musical;

Ele não é morno para a Internet;

Ele não é morno para a academia;

Ele não é morno para o futebol no final de semana;

Ele não é morno para as suas paixões mundanas;

A mornidão ataca apenas uma área da sua vida – sua vida espiritual.

É por isso que alguns discípulos desaparecem subitamente, e prematuramente.

Leve a sério a mornidão espiritual.

Mas agora, alguém pode perguntar: como é que um discípulo, e mesmo uma igreja inteira pode ser acometida de mornidão espiritual?

Bem tudo começa com um equivocado sistema de medição.

Eles confundiam sucesso material, intelectual (altivez, orgulho, soberba e obstinação) com maturidade espiritual. Embaraçam-se na vida tornando-se presas do sistema, não vivem com o que ganham, querem sempre mais, se matam de trabalhar para conseguir isto e depois manter o que conseguiram, se dedicam as suas coisas e prazeres de forma excessiva.

Jesus disse como isso ocorria: “pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma...”

Quanto mais fácil for a sua vida material, mais difícil será o seu caminho para o centro da vontade de Deus.

Quanto mais diversão você tiver acesso, quanto mais lazer você puder ter à sua disposição, mais difícil será desenvolver uma vida espiritual saudável.

Quer fazer um teste? Faça isso em três áreas:

1. Na auto-dependência: será que você já chegou ao um ponto, de estar tão bem de vida, que começa a pensar: Mas isto é fruto do meu desempenho, eu lutei me dediquei muito. Ou -Deus – tudo bem, mas eu não vou virar fanático, todo mundo precisa, mas eu não estou no desespero não!

2. No reconhecimento: será que você já chegou ao um ponto, de estar tão bem de vida, que começa a esquecer de agradecer a verdadeira fonte de todas as suas aquisições? Minha contribuição está muita. Etc.

3. Nas prioridades: será que você já chegou ao um ponto, de estar tão bem de vida, que já se tornou um escravo das suas próprias coisas, e a sua adoração tem que esperar até que você termine toda a sua obra? Se der tempo.

Jesus foi muito honesto com a igreja de Laodicéia:

Vocês dizem: ‘Somos ricos, estamos bem de vida e temos tudo o que precisamos. ’ Mas não sabem que são miseráveis, infelizes, pobres, nus e cegos.

Você consegue imaginar uma pessoa nessas condições? Pode imaginar o retrato de uma igreja nessas condições?

Mas era assim que eles eram vistos aos olhos de Jesus.

Mas agora, vamos às boas notícias.

A primeira é que Jesus usou um ‘anjo’, um mensageiro de boas noticias.

Antes de Laodicéia encontrar o Juiz de toda a terra, ela encontrou o mensageiro de Cristo.

Deus sempre está disposto a mandar um mensageiro na frente do juízo.

Se alguém ouvir o mensageiro, não precisará enfrentar o juízo.

Eu estou lhe dizendo a verdade – obedeça à mensagem, valorize o mensageiro. Eles são beneficio para a sua vida.

Quais são as boas notícias? São estas: “Eu repreendo e disciplino a quantos amo.”

Qual é o verbo que parece não combinar aqui? É isso mesmo, amar.

Jesus diz: Sê, pois, zeloso e arrepende-te.

Há duas atitudes que Deus espera do morno espiritual:

1ª atitude: livre-se da tolerância, da complacência para com o pecado da indiferença. Observe que estou usando a palavra - pecado para indiferença. Para ser curado você precisa antes de tudo ver isso como uma transgressão da Lei de Deus. Jesus disse que o grande mandamento é: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.

O não amar é transgredir. Transgredir é pecar. Sem confissão de pecados, não há cura.

2ª atitude: arrependa-se. Agora, há dois tipos de arrependimento: um, é aquele que a pessoa, chora, grita, arranca os cabelos e diz – ai meu Deus, tem piedade de mim, e, dali a algumas horas, o choro passa e a pessoa continua a mesma coisa. Isto é remorso.

O verdadeiro arrependimento não medido pelos rios de lagrimas derramadas, mas pela mudança da direção dos passos. É metanoia, mudança de mente, mudança de atitude.

Mas o arrependimento tem altas vantagens. Quando você se arrepende, Jesus abre a mala dEle:

Portanto, aconselho que comprem de mim ouro puro para que sejam, de fato, ricos. E comprem roupas brancas para se vestir e cobrir a sua nudez vergonhosa. Comprem também colírio para os olhos a fim de que possam ver. (v. 18)

O verdadeiro ouro é o relacionamento íntimo com Deus – entre Pai e filho.
Que ouro estamos dando valor? Qual ouro possui nosso coração? Onde esta teu tesouro ai está o teu coração.
O que tem sido seu tesouro? Sua casa, seu trabalho, seus sonhos, seus ideais, sua "teologia" ,sua empresa. Você tem vivido e morrido em prol destas coisas e não pelo reino de Deus. Em que você tem se gastado e se deixado gastar? O que tem sido nossa obstinação?
Você é obstinado em buscar a Deus ou nos seus próprios interesses?

A verdadeira roupa é a justiça de Cristo que nos cobre de toda a injustiça.
Nosso orgulho, nossa justiça própria, eu sou muito bom, não preciso mudar em nada. Sou bem esclarecido, leio muito , livros e estudo muito a "a palavra"...

A verdadeira medicina para os olhos é o discernimento espiritual para julgar todas as coisas como elas de fato são.


Com o tempo nossa visão fica suja, embaçada pelos cuidados deste mundo, tudo que vemos, (televisão, internet, músicas seculares).
E muitos de nós vai por um caminho de independência intelectual, pois achamos que já sabemos fazer tão bem a obra, que começamos a andar por nossas próprias idéias, nossos conceitos, o orgulho e soberba toma conta de nosso coração, e fazemos a obra mecanicamente, com nossas regras. Temos que entender isto, pois a igreja não pode ser guiada por homens, por mentes humanas. Nós não podemos ficar inventando coisas por nós mesmos, mas buscar a orientação do Senhor e da palavra. E quando trazemos para igreja a igreja entender que aquilo é fruto de oração e descansar.

Suponha que Jesus estivesse à porta da sua vida e perguntasse:

Queres ser curado dessa mornidão espiritual? Abre a porta, deixa-me entrar, eu te alimentarei e saciarei a tua fome, a tua sede de Deus.

Quer saber o final da história?

Aquela carta mudou a vida daquela igreja. Laodicéia arrependeu-se e tornou-se uma das mais influentes igrejas da antiguidade. Prova disso é que, cerca 100 anos depois dessa carta, Sagaris, um dos bispos da igreja de Laodicéia foi torturado e morto por sua fé em Cristo.

Graças a Deus, Laodicéia arrependeu-se a tempo de não se tornar um clube de ex-testemunhas do evangelho, de adoradores aposentados de Cristo.

Como será que Deus nos vê?

Quando dizemos que a nossa missão é transformar vidas pela oração, pela proclamação, e ficamos totalmente parados cuidando de nós mesmos somente.
Quando dizemos assumimos o nosso compromisso diante de Deus de sustentar a obra de Deus com o nossa contribuição e nossa oferta, e muitas vezes desviamos esse dinheiro para nossas próprias coisas, não é o zelo de Deus que provocamos?

Quero solenemente advertir a todos nós, que nós não estamos num parque de diversão evangélico. Estamos no meio de uma batalha. Não estamos dando voltas subindo e descendo em cavalos de madeira num carrossel de circo de periferia. Estamos lutando pela salvação de nossas almas e pela salvação dos perdidos.

Atos 14:22 fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus.

A ordem do dia é vir a Cristo, arrependidos de toda a indiferença, de toda frieza nas coisas espirituais, pedindo ouro, linho fino, colírio para os olhos da fé.

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

sábado, 18 de julho de 2009

Pra que outros possam viver, vale a pena morrer
Pra que outros possam sorrir, vale a pena chorar
Pra que outros possam viver


"Portanto, visto que temos este ministério pela misericórdia que nos foi dada, não desanimamos. Antes, renunciamos aos procedimentos secretos e vergonhosos; não usamos de engano, nem adulteramos a palavra de Deus. Ao contrário, mediante à clara exposição da verdade, recomendamo-nos à consciência de todos, diante de Deus. Pois não pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor, e a nós como escravos de vocês, por causa de Jesus. De todos os lados somos pressionamos, mas não desanimamos; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos. Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, pra que a vida de Jesus também seja revelada em nós. Pois nós que estamos vivos somos sempre entregues à morte por amor a Jesus, pra que a Sua vida também se manifeste em nosso corpo. De modo que em nós atua a morte; mas em vocês, a vida. Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para
nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles.Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, é passageiro, mas o que não se vê é eterno." Pra que outros possam viver, vale a pena morrer. E nas palavras de II Coríntios 4 que nós acabamos de ler, pra que outros possam viver, não apenas vale a pena morrer, como deve-se morrer, deve-se. Pra que outros possam viver, deve-se, é necessário morrer pra que haja vida, trazendo sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, pra que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo, pois nós que estamos vivos, somos sempre entregues à morte por amor a Jesus, pra que a sua vida também se manifeste em nós de modo que em nós atua a morte, pra que em vocês, pra que em outros, atue a vida. Assim como a semente que não morre, não germina, assim como a semente que não morre é incapaz de gerar frutos, aquele que não morre é incapaz de gerar vida, incapaz... Não fosse o sangue do Cordeiro, não fosse o sangue de todos os mártires que vieram antes de nós, não fossem aqueles que vivem como se não pertencessem a este mundo, não seríamos conhecedores das boas novas da vida, não seríamos. Mas se as coisas são assim, se isso é verdade, se isso reflete a realidade, se o Senhor teve toda a intenção de dizer exatamente o que Ele disse, por que é então que não morremos? Por que é então que o mundo está cansado de ver uma igreja que deveria carregar a imagem da morte, mas não carrega... . E não carrega porque ela mesma recusa-se a morrer. Se a ordem é essa... por que é então que não vemos mais vidas sendo geradas? Nações sendo alcançadas em meio à voluntária entrega da vida por parte daqueles que se dizem cristãos... por quê? por quê? Porque existe algo de muito errado em nosso meio. Existe algo de muito errado em meio aquilo que chamamos de evangelho do reino de Deus, evangelho do reino de DEUS, não o evangelho do reino dos homens para os homens, não o evangelho do reino desta terra para esta terra, não o evangelho do seu reino pra você mesmo, para o seu próprio benefício... mas o evangelho do reino de Deus, para o benefício de Deus. E existe algo de muito errado porque estamos confundindo o evangelho do reino de Deus, que é para Deus, com outros evangelhos. E o povo, por falta de líderes que preguem o que o povo precisa ouvir e não o que o povo que ouvir... o povo está adorando outros bezerros de ouro. E o grande bezerro de ouro dos nossos dias é a benção. O grande bezerro de ouro dos nossos dias é a vitória, é a conquista, é o bezerro da prosperidade, é
a saúde, é o meu bem-estar, é o meu conforto, é a minha necessidade, é o meu reino, é a minha vida. Sete passos pra alcançar a benção aqui. Quarenta dias de jejum da vitória ali. Doze maneiras pra ser próspero um pouco mais adiante. E trezentas e dezoito formas pra você fazer com que Deus faça aquilo que você quer que Ele faça, não importa se Ele queira fazer ou não. Porque, afinal, o modelo de Jesus "Não seja feita a minha vontade, mas a sua" serve pra Jesus, serve pro Filho de Deus, não serve pra mim, não serve pra igreja. Quantos já foram a alguma campanha do negue-se a si mesmo? Campanha dos três passos para morrer? Ou a campanha das sete maneiras de amar o seu próximo como a si mesmo? Campanha dos quarenta dias de jejum pra que eu possa carregar a minha cruz? Não? Nunca foi? Por quê não? Ora, porque não é isso que é importante, não é isso. Porque o importante é eu ter o carro do ano. Porque o importante é eu ser abençoado. O importante é eu mostrar o quão abençoado sou, preciso mostrar. Eu preciso mostrar. Porque, afinal de contas, se ando de carro importado é porque Deus me deu, né, Deus me deu. Porque é muito óbvio que Deus está muito mais importado com o meu ego... Eu sou, eu sou tão espiritual e abençoado, que é muito óbvio pra mim, e é muito óbvio só pra mim, que Deus está mais preocupado em colocar dinheiro nas minhas mãos, pra que eu possa comprar coisas caras e tolas, do que está preocupado em colocar recursos sobre os meus cuidados, pra que eu possa, de alguma maneira, aliviar a dor dos aflitos... Porque Deus é tão bom pra mim, Deus é tão sábio, Ele é tão misericordioso, que Ele prefere que eu compre pra mim o meu centésimo par de sapatos, Ele prefere... é, Ele prefere que eu faça isso mais do que prefere que eu compre algumas marmitas pra dar de comer às crianças de rua. Porque o importante é eu encher o meu celeiro até onde der. O importante é o meu reino, é a minha justiça. Eu trabalhei. Eu suei. Não, não, não,
não. Não foi Deus quem me deu, não. Não, não foi Deus quem me abençoou, não, não, foi eu quem ganhei. É justo. Eu trabalhei, é meu. Porque o importante é eu viver como se não houvesse morte, e Deus que me livre de pensar em morte. Coisa negativa não é de Deus. O importante é eu viver como se não houvesse morte, pra que quando a minha hora chegar, eu venha a morrer como alguém que nunca quis viver. Porque está escrito na palavra de Deus em Mc 8 e Mt 16 "Então Jesus começou a ensinar-lhes que era necessário que o filho do homem sofresse muitas coisas e fosse rejeitado pelos líderes religiosos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da Lei. Fosse morto e, três dias depois, ressuscitasse. Ele falou claramente a este respeito. Então Pedro, chamando-o a parte, começou a repreendê-lo ... (Vejam como desde o início, a igreja se escandalizou com a mensagem da morte) Jesus, porém, voltou-se, olhou para os seus discípulos e repreendeu Pedro, dizendo: "Arreda Satanás! você não pensa nas coisas de Deus, mas nas coisas dos homens" (Você não está de olho no reino de Deus, mas está de olho no reino dos homens!) Então Ele chamou a multidão e os discípulos e disse: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me" (Se quiser, se alguém quiser) Porquanto, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a vida por minha causa, achá-la-á. Pois o que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que dará o homem em troca da sua alma? Porque o filho do homem, o Filho de Deus há de vir na glória do Seu Pai, Ele há de voltar com Seus anjos" E então retribuirá a cada um, conforme as suas obras. Quem fizer de tudo para garantir a sua vida neste mundo, não merecerá a vida no outro. E quem fizer de tudo para garantir a sua vida no outro mundo, perderá a sua vida neste, perderá o controle da sua vida neste mundo. Quem viver de olho nos tesouros deste mundo, receberá somente aquilo que este mundo é capaz de dar. Mas quem viver com os olhos fixos no tesouro eterno, este receberá, este haverá de receber aquilo que a eternidade tem pra dar. Entendam algo... Sabem por que existem religiosos fanáticos que se matam, que se suicidam, que dão as suas vidas para serem destruídas, sabe por quê? Porque eles estão pensando na eternidade, eles estão de olho na eternidade. E sabe por que você se recusa a negar-se a si mesmo e entregar o controle da sua vida a Deus? Porque você está pensando demais nesta vida. E mais, sabem por que é que estes fanáticos acabam dando as suas vidas? Porque eles passaram a vida toda, a vida inteira, ouvindo de seus mestres que morrer é algo valioso, eles passaram a vida toda ouvindo de seus mestres que morrer é algo bom, é algo nobre, é algo honroso, que morrer gera vida. Gera vida. Mas e a igreja? Mas onde está a igreja? Onde está a voz profética? Onde estão os que pregam a verdade? Onde estão os que pregam? Morram! Onde estão os mestres de Deus a gritarem? Morram! Morram! Pra viver, morram! Por amor a Cristo, morram! Por amar a Deus acima de tudo, morram! Onde estão? Por que os missionários moravianos se vendiam como escravos, pra poderem pregar aos escravos? Porque alguém lhes ensinou que esta vida não vale a pena ser vivida se não for vivida pra Deus. Alguém lhes havia ensinado que, pra que outros pudessem viver, valia a pena morrer. Enquanto muitos parecem estar fascinados demais com mestres que pregam apenas vida nesta vida... mestres que distorcem o significado de vida em abundância... Apesar disso... Apesar disso, existem alguns remanescentes, existem ainda alguns que se recusam a se prostrar diante dos bezerros de ouro. Existem ainda alguns que se permitem ser aflingidos por amor a Cristo. Alguns que entenderam a voz do Espírito de Cristo, do Cristo que deu o exemplo a ser seguido, não apenas em vida, mas na morte de cruz... e são capazes de dizer "Já não sou eu quem vivo, mas Cristo vive em mim" Cristo vive em mim. Amados, a vida é para os que creem, e os que creem não têm medo da morte, não devem ter medo da morte. Quem tem medo da morte não crê. E quem não crê, não viverá. E eis que o morte é o maior medidor da fé. Os que morrem são os que creem. E termino com um texto bíblico que está em 2Tm 4:2-4,
diz assim: "Pregue a palavra , esteja preparado a tempo (e fora de tempo), repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina. (Por quê?) Porque chegará o tempo em que não suportarão a são doutrina (chegará o tempo em que não suportarão os caminhos de Deus, os pensamentos de Deus); ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos, segundo as suas próprias cobiças." E estes se recusarão a dar ouvidos à verdade, se recusarão, voltando-se para as fábulas, preferindo acreditar nos mentirosos finais felizes. Que este não seja você, para a glória de Cristo Jesus. Amém. ( Juliano Son)

terça-feira, 7 de julho de 2009

A santidade é obra da graça

(Cl 2.6,7)
Para que sejamos uma geração que marca na hora da conquista, é imprescindível que vivamos a verdadeira santidade. Ninguém, na história da igreja, fez grandes conquistas sem viver a verdadeira santidade.

Don Richardson foi um grande missionário do século XX. Numa das suas preleções, ele contou a história da conversão de um povo que vivia na Nova Guiné (um país que fica próximo à Austrália). Esse povo era conhecido como “Dunis”, e viviam, em pleno século XX, como se estivessem na Idade da Pedra. Eles jamais tinham tido qualquer contato com alguma pessoa civilizada, e portanto, nunca tinham tido contato com o evangelho. Uma característica dos “Dunis” que chamou a atenção dos missionários era que 90 a 95 por cento das pessoas daquele povo tinham menos do que cinco dedos nas mãos; alguns tinham apenas dois dedos na mão esquerda e três na direita. Aquilo intrigou os missionários, mas eles não obtiveram uma resposta para aquele fato até que morreu uma pessoa da tribo.

O ritual fúnebre praticado pelos Dunis era bastante singular. Os mortos não eram enterrados; eles eram colocados em uma grande mesa feita de pedras e ali eram queimados. Toda a família, desde o mais novo até o mais idoso, saía de diante da mesa de cremação e seguia em direção a uma mesa de madeira. Atrás dessa outra mesa ficava um membro da tribo com uma pedra bastante afiada nas mãos, e ali os membros da família do falecido estendiam uma das mãos, colocavam-na sobre a mesa e tinham uma das falanges do dedo cortada fora. Isso assustou os missionários, mas também os fez entender o porquê das pessoas terem menos de cinco dedos nas mãos: eles descobriram que essa prática se relacionava com a busca de Deus. Aquelas pessoas ansiavam por Deus, e imaginavam que Deus só se encontraria com elas depois de terem sofrido bastante. Por isso, sempre que possível, elas aumentavam seu próprio sofrimento.

Quantas pessoas não estão vivendo assim nos dias de hoje, buscando o sofrimento como um meio de se encontrarem com Deus, se esforçando em si mesmas para alcançarem a salvação e a santidade?

A santidade é obra da graça (Cl 2.6,7)

Paulo diz: Ora, como recebestes Cristo Jesus (…). Isso se deu quando aquelas pessoas ouviram e entenderam a graça de Deus (Cl 1.6), não mediante o esforço delas mesmas ou porque eram virtuosas, cheias de qualidades ou boas em si mesmas. Elas reconheceram que seus esforços, suas virtudes, suas boas obras e seus sofrimentos não acrescentavam nada para sua salvação; por isso, desistiram de tentar fazer alguma coisa e se entregaram completamente a Deus, mesmo vazias, derrotadas e frustradas consigo mesmas, porém confiantes de que se elas não puderam fazer nada para conquistar a salvação, Deus era poderoso para salvá-las. A salvação, portanto, caracteriza-se por um ato de entrega e de confiança no amor e na provisão de Deus. Só recebe a Cristo aquele que se esvazia de si mesmo, entregando-se completamente a Deus.

O texto continua, dizendo: Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele (…). Paulo fala aqui sobre dois processos que acontecem na vida do cristão: salvação e santificação. A salvação vem pela graça. E a santificação vem da mesma forma, segundo o texto. Portanto, é a graça de Deus que nos salva e nos santifica.

A verdadeira santidade

Como se expressa a verdadeira santidade? O apóstolo Paulo responde a essa pergunta de maneira muito didática. Primeiro, ele mostra como não se expressa a verdadeira santidade, e depois faz o oposto:
Cl 1.8: “Cuidado, que ninguém vos venha enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo”. Para entendermos melhor o que Paulo está querendo dizer, é importante entendermos o significado da palavra “filosofia”. Aqui, filosofia não diz respeito aos pensamentos que excluem Deus, nem a um curso universitário. Josefo, um historiador do tempo dos apóstolos, disse: “Existem três formas de filosofia entre os judeus: os seguidores da primeira escola são chamados fariseus, os da segunda, saduceus, e os da terceira, essênios”. Assim, “filosofia”, no texto, significa qualquer tipo de conhecimento acumulado sobre Deus ou sobre qualquer outro assunto. Segundo Paulo, a verdadeira santidade não é comprovada pelo conhecimento que uma pessoa consegue acumular. Os fariseus, por exemplo, tinham um vasto conhecimento sobre Deus, mas Jesus os chamou certa vez de filhos do diabo (Jo 8.44). É impossível que algum filho do diabo apresente santidade. O próprio diabo também conhece a Escritura, mas para ele está reservado o fogo do inferno.

Paulo faz ainda um segundo alerta:
Cl 2.16: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida ou bebida, ou dia de festa, ou lua nova ou sábados”. O alerta de Paulo é contra o engano promovido pela vida de devoção. Muitas pessoas imaginam-se vivendo a verdadeira santidade pelo fato de expressarem, com muita intensidade, o comportamento religioso. Nos tempos de Paulo, as pessoas imaginavam que a verdadeira santidade era evidenciada se a pessoa fizesse distinção entre alimentos e alimentos, ou se ela prezasse o comparecer a eventos religiosos. Os fariseus agiam dessa maneira, mas Jesus lhes disse: “Ai de vos, escribas e fariseus, hipócritas, porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois não entrais nem deixais entrar os que estão entrando! Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós” (Mt 23.13,15). Mas ninguém é mais santo porque deixa de comer isso ou de beber aquilo, ou porque participa desse ou daquele evento.

Por fim, Paulo faz um último alerta:
Cl 2.18: “Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões”. Aqui, Paulo afirma que as experiências sobrenaturais ou místicas não são um sinal que comprova a verdadeira santidade. As pessoas ali estavam vendo e adorando anjos. Por imaginarem que Deus era inacessível, elas começaram a buscar ajuda e revelação de anjos, as tiveram. Miguel, o líder das hostes angelicais, era largamente adorado na Ásia Menor e a ele eram atribuídas muitas curas miraculosas. Com base nessas visões, muitos imaginavam-se espirituais, andando na verdadeira santidade. A essas pessoas Paulo diz não. Jesus mesmo chegou a afirmar: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos naquele dia hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade” (Mt 7.21-23).

Concluindo, Paulo diz: “Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria…todavia, não têm valor algum contra a sensualidade” (Cl 2.23). Apesar de parecerem sinais da verdadeira santidade, essas referidas práticas e expressões não conseguem refrear os impulsos da carne; antes, muito facilmente os promovem.

Os sinais que comprovam a verdadeira santidade Cl 3.1-3: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus”. Aqui, Paulo faz uma afirmação condicional. Ele diz que se as pessoas morreram em Cristo e com ele ressuscitaram, então necessariamente uma mudança se operou na vida delas. E essa mudança as leva a viver um novo estilo de vida, a que podemos chamar de santidade.

Cl 3.2: “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra”. O primeiro sinal da verdadeira santidade é o anseio pelas coisas celestiais. Aquele que nasceu de novo, que vive em santidade, anseia por Deus mais do que por todas as outras coisas. Contudo, o anseio por Deus é um aspecto subjetivo, que não pode ser medido muito facilmente. Por outro lado, o anseio por Deus leva a pessoa a tomar naturalmente duas atitudes práticas, que facilmente podem ser medidas.

Cl 3.5: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria”. A verdadeira santidade, além do anseio por Deus, se expressa por meio da morte do velho homem. Aqui, Paulo enumera cinco vícios da carne, que são destruídos pelo que é santo. O primeiro vício colocado nessa lista é a prostituição, que se refere à toda relação sexual ilegal e ilícita, e portanto envolve o adultério, a fornicação (o sexo antes do casamento), a bestialidade e outras formas de relação sexual que são anti-naturais e anti-bíblicas. Aquele que vive em santidade vai matando progressivamente esse vício em sua vida.
A seguir, o apóstolo Paulo fala da impureza. Aquele que vive em verdadeira santidade se esforça para deixar de lado os maus intentos do coração, os maus pensamentos e as inclinações da carne: a pornografia, os atos libidinosos e a masturbação.
Paulo continua a lista daquilo que o santo faz morrer. Ele faz morrer a paixão lasciva, o desejo maligno e a avareza. Paixão lasciva e desejo maligno têm praticamente o mesmo sentido, e significam todo tipo de desejo que não é voltado para Deus. Assim, aquele que tem os olhos voltados para as coisas materiais está alimentando desejos malignos no coração. Essa busca por admiração pode se dar até mesmo em relação a coisas espirituais. Há pessoas que oram não porque amam a Deus, mas sim porque desejam receber a admiração de outras pessoas, que as chamam de espirituais. O mesmo pode acontecer no tocante à leitura da Bíblia e ao jejum.
O último vício enumerado por Paulo é a avareza. Nesse texto, avareza não se restringe ao amor ao dinheiro; antes, abrange todo tipo de busca do bem pessoal por egoísmo. Portanto, tudo o que a pessoa faz pensando em si mesma e não em Deus é uma forma de egoísmo. Em outras palavras, ela se coloca no lugar de Deus e, portanto, promove a idolatria. Paulo diz que aquele que vive a verdadeira santidade dia após dia mata todos esses vícios. Ele não permanece na passividade, mas sempre busca a força que Jesus lhe pode dar.

Por fim, Paulo apresenta outro sinal que comprova a verdadeira santidade.
Cl 3.12: “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade”. A verdadeira santidade se expressa por meio do revestimento de Cristo. Aquele que é santo se torna, a cada dia, mais parecido com Jesus. Paulo enumera algumas das expressões da vida de Jesus. Ele diz que a verdadeira santidade se revela na misericórdia, na bondade, na humildade, na mansidão e na longanimidade.
A misericórdia aponta para a compaixão de um ser humano para com outro. Aquele que é misericordioso nunca é acusador e nem crítico; antes, ele se oferece para ajudar e auxiliar aquele que está em situação de miséria. Por isso, ele é também bondoso.
Sem dúvida, a bondade é um reflexo da humildade que existe no coração daquele que é santo. Ele sabe que o seu coração é enganoso, e que ele não é melhor do que qualquer outra pessoa. Antes, ele reconhece que é Deus quem o sustenta; por isso, ele também é uma pessoa mansa.
A mansidão é uma característica na vida daqueles que reconhecem que suas vidas estão inteiramente nas mãos de Deus. Eles sabem que se algo não aconteceu do modo como eles esperavam, eles não devem se desanimar ou murmurar; antes, devem confiar em Deus, que faz todas as coisas de modo perfeito. Naturalmente, a mansidão conduz à longanimidade.
Aquele que é verdadeiramente santo é paciente. Ele sabe que Deus vai fazer as coisas no tempo certo; por isso, ele descansa em Deus.

Todas essas expressões existiam na vida de Jesus. Aquele que anda na verdadeira santidade as possui na sua vida, e a cada dia ele se torna mais parecido com Jesus.

Torre de plástico? Não!

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós." (1 João 1.9-10)

Crises de identidade, falhas de caráter, reputações maculadas são a face obscura da alma de homens e mulheres de todas as culturas, tribos, povos, raças e nações. Pessoas só têm a alma restaurada quando encontram e entendem o sacrifício de JESUS. Pois Ele morreu para buscar e salvar o que se havia perdido. A realidade de personalidades falhas é invasora em todo universo humano. Porém existe um lugar onde pessoas se reúnem, para uma busca coletiva de pureza e santidade: a igreja de CRISTO. Sequência do sacrifício de JESUS na terra. Integridade de vida em Deus só é alcançada quando, individualmente, se desenvolve um compromisso íntegro com Deus, que vai além das aparências.

Apresentar uma face politicamente correta no exterior não é difícil, contudo é um caminho que se seguindo conduz a corrupção do ser. Nossa preocupação em primeira instância deve ser com nosso caráter, o que somos em essência, e não com nossa reputação o que aparentamos ser. Reputação é a face do caráter, quando estamos no ajuntamento, no coletivo, nossa preocupação erradamente é: O que vão pensar de mim? Nesse raciocínio agimos sempre querendo apresentar o melhor, e esconder o que não é bom em nosso ser. Nossa preocupação deve ser em todo tempo: “O que sou?” Com uma busca intensa em ser o melhor, em nossas intenções e ações e nossos pensamentos.

“Se confessarmos nossos pecados, ELE é fiel e justo para nos perdoar.” Quem não tem pecados? O primeiro passo para restauração completa do propósito inicial de Deus para nós é reconhecer, assumir e admitir. Jamais, camuflar ou tapar. Infelizmente a sociedade evangélica tem conduzido as pessoas a mostrarem bons resultados de vida, o que temos e o que somos, quando todos sabem que a verdadeira, realidade é: Somos imperfeitos, necessitados da misericórdia de Deus em todo tempo para sermos perdoados, curados, limpos e purificados com o sangue de JESUS, vertido na cruz do calvário para nos salvar.

Plástico é um material que pode, com grande facilidade, ter aparência de força, mas não a tem. Se submetido a altas temperaturas ou se colocado sobre ele grande peso, certamente será destruído. Torres fortes necessariamente têm que ser feitas com material forte, que não apenas contenha aparência de força. Se o conceito da igreja não tiver o componente da sinceridade, do reconhecimento do que somos, não será uma torre forte e sim uma torre de plástico, com linda aparência, podendo até encantar quem a vê, mas infelizmente não cumprindo seu propósito real, que é o de alcançar pessoas de todas as culturas, tribos, povos, raças e nações para serem “um” com Deus. E se submetida às provas intensas não terá conteúdo para resistir. A Igreja em primeira essência são as pessoas. Que nós sejamos uma torre forte para o cumprimento do propósito de Deus na terra. E não uma torre de plástico.

:: Por Pr. Romney Cruz