domingo, 26 de abril de 2009

John Wesley: Homem de Devoção

É de conhecimento comum que John Wesley foi um dos grandes exemplos históricos de vida devocional. Um estudo mais detalhado, porém, revela que ele não era nenhum super-herói capaz de manter comunhão ininterrupta com Deus. Assim como nós, tinha altos e baixos. Cometeu vários erros e precisou fazer ajustes ao longo da jornada – o que nos oferece esperança!

A seguir, alguns aspectos importantes de suas práticas.

Disciplina

O fato de ter cometido erros não impediu Wesley de prosseguir. Ele estava convicto de ter achado o elemento essencial da vida cristã e estava determinado a conquistá-lo. Os registros regulares que constam em seu diário indicam que, por mais de 60 anos, ele observou fielmente as disciplinas espirituais. Convém mencionar que ele modificava, de vez em quando, a estrutura e o conteúdo. Estava disposto a fazer novos experimentos às vezes. Contudo, sua intenção básica de relacionar-se pessoalmente com Deus nunca vacilou. Assim como nós, ele também teve momentos áridos. Um símbolo no diário, que indicava o fervor de suas orações, revela que muitas vezes suas orações haviam sido "frias" ou "indiferentes". Contudo, ele persistia na certeza de que novos períodos de ardor e regozijo viriam. Tenho ouvido mais de uma pessoa dizer: "Eu realmente não estou conseguindo muito resultado com minhas devoções nesse momento e, por isso, vou suspendê-las por algum tempo até que o fervor retorne". Embora eu simpatize com tais pessoas, cheguei à conclusão de que tal atitude pode ser espiritualmente devastadora. Afinal, é nos períodos áridos que precisamos permanecer disciplinados e fiéis. Mesmo na ausência de emoções, devemos manter-nos confiantes de que Deus continua sua obra. Na realidade, a verdadeira oração nasce do sentido da ausência de Deus e do quanto precisamos dele. Se desistirmos nos momentos de secura e fraqueza, não experimentaremos o gozo de encontrar o Deus que vem em nosso auxílio quando estamos em necessidade. E não conseguiremos determinar a causa da aridez. Isso nos leva a repetir os mesmos erros. A disciplina torna-se, assim, o método pelo qual a vida espiritual é mantida nos bons e maus momentos.

Padrão objetivo

Para John Wesley, o padrão objetivo de espiritualidade genuína era a Bíblia. Apesar de ter lido centenas de livros sobre vários assuntos, ele continuamente referia-se a si mesmo como um homo unis libri (homem de um único livro). Durante 65 anos, utilizou-a como companheira diária em sua vida devocional. Em primeiro lugar, ele lia a Bíblia em atitude de adoração. Isso significa que não o fazia com pressa, mas de modo reverente. Para garantir que seus momentos de estudo bíblico não fossem apressados, ele escolhia as primeiras horas da manhã e os momentos calmos da noite. Seu alvo principal era a qualidade e não a quantidade. Embora normalmente lesse um capítulo de cada vez, por vezes lia apenas alguns versos. Seu desejo era encontrar Deus e, quando o fazia, a quantidade de leitura não tinha grande importância. Segundo, Wesley lia a Bíblia sistematicamente. Sua prática baseava-se em seguir um quadro de leituras diárias no Livro de Orações Comuns. Esse método permitia-lhe ler o Antigo Testamento uma vez por ano e o Novo Testamento várias vezes. Permitia-lhe, também, ler contextualmente e não casualmente. Wesley acreditava que o cristão deveria conhecer "todo o conselho de Deus". Seria errado, portanto, supor que Wesley estava apenas à procura de experiência mediante a leitura devocional da Bíblia. Ele também queria conhecer a Palavra de Deus e não via qualquer dicotomia entre o estudo puramente científico da Bíblia e a leitura voltada ao enriquecimento espiritual. Toda nova informação ou descoberta alcançada constituía mais uma inspiração de Deus, e Wesley encarava-a como tal.

Amplitude

Wesley não limitava a leitura devocional à Bíblia, mas buscava inspiração significativa em uma vasta gama de materiais devocionais. Versado nos clássicos, desfrutava de fontes anglicanas, puritanas, moravianas e católico-romanas. Conseqüentemente, sua vida devocional possuía uma profundidade e variedade que uma única fonte seria incapaz de oferecer. Assim, podemos inferir mais um princípio importante. Não podemos contentar-nos com uma só perspectiva nem com a "espiritualidade popular", que segue apenas o que está em voga no momento. Há necessidade de se descobrir a riqueza dos materiais devocionais provenientes de muitos séculos de história cristã. Somos sustentados por gigantes espirituais. Wesley nos desafia a libertarmo-nos de uma noção por demais limitada da vida devocional e a prestarmos atenção aos santos do passado, examinando tudo pelo padrão das Escrituras.

Oração

Para Wesley, o principal meio institucional da graça era a oração. Não é exagero dizer que ele vivia para orar e orava para viver. Wesley entendia a fé cristã como uma vida de relacionamento com Deus por intermédio de Jesus Cristo, e a oração era o dom de Deus para facilitar e enriquecer tal relacionamento. Para ele, a ausência de oração era a causa mais comum de aridez espiritual.

Como era a prática de Wesley nessa área tão vital?

Primeiramente, Wesley começava o dia em oração. Muito tem sido dito sobre seu hábito de levantar-se cedo, normalmente às 4h30 ou 5 horas. Embora seja verdade que ele tenha feito isso por mais de 50 anos, também é necessário lembrar que Wesley geralmente se deitava antes das 22 horas. O princípio não está tanto no horário específico em que se levantava, mas no fato de que dirigia seus primeiros pensamentos a Deus. Ao fixar a mente em Deus logo de manhã, ele sabia que estaria adquirindo a consciência da presença divina durante todo o dia. Como é de se esperar, Wesley era por demais metódico para não estabelecer alguma ordem para as orações. Ele escolheu a prática comum de fixar um padrão semanal, segundo o qual cada dia era dedicado a um tópico em particular. As orações escritas formavam a base de suas orações, mas, no seio destas, Wesley deixava espaço para as orações de improviso. As orações escritas forneciam o foco, e as orações extemporâneas possibilitavam a espontaneidade. Muitos podem achar que orações escritas são muito formais, uma maneira estranha de comunicar-se com Deus. Porém, ao dar aconselhamento, tenho descoberto que os pensamentos soltos são um problema quase universal na oração. Muitas pessoas têm-se expressado assim: "Quando oro, minha mente vaga em todas as direções. O que posso fazer para manter a concentração?".

Como resposta, creio que seja útil o uso da combinação de oração escrita e oração espontânea. Quanto melhor for o foco na oração, menos problemas teremos com a mente desatenta. Mergulhando no espírito da oração escrita, refletindo sobre as palavras, podemos absorvê-las e depois elevá-las a Deus como expressão de nosso coração. Wesley acreditava que, ao fazermos uso das orações escritas, enriqueceríamos nossa compreensão e a expressão da verdadeira oração. Descobrimos áreas da oração que não recebem a devida atenção. Somos auxiliados a orar num espírito de comunidade com a igreja universal. Em segundo lugar, Wesley orava durante todo o dia. Seu diário mostra que ele treinara a mente para orar a cada hora. Essas orações geralmente eram breves, curtas frases de louvor. Constituíam o meio de apresentar os eventos de sua vida a Deus. Se você já está achando que esse exemplo não é prático para quem se encontra em meio ao acelerado ritmo da vida moderna, lembre que Wesley também não era um recluso. Ele não vivia uma vida monástica ou isolada. Pelo contrário, mantinha horários de trabalho, escrita, pregação e viagem impressionantes até mesmo pelos padrões modernos. Evidentemente, ele não se retirava a cada hora para os exercícios devocionais, mas cultivava esse hábito internamente. Ele aprendeu a estar perfeitamente engajado nos assuntos da vida e, ao mesmo tempo, envolvido na oração a Deus. Esse é o verdadeiro significado do conselho de Paulo sobre orar sem cessar. Wesley chamou a oração de "fôlego da vida espiritual" e sugeriu que, do mesmo modo como um indivíduo não pode parar de respirar, também não pode parar de orar. Para alguns, a oração incessante desenvolve-se por lembretes. Eu conheço pessoas que colam um lembrete de oração ao telefone. Cada vez que toca, elas oram pela pessoa do outro lado da linha. Executivos agendam um encontro com Deus no meio do dia, trazendo, assim, a fé para bem dentro do trabalho. Outros colocam lembretes de oração por toda a casa. Ao encontrá-los, eles oram. Algumas pessoas fazem soar o alarme do relógio digital a cada hora e usam-no como uma chamada à oração. Cada uma dessas pessoas exemplifica a preocupação de Wesley em orar durante o dia. Wesley também orava ao final do dia para fazer uma revisão das atividades e confessar os pecados cometidos. Ele tomava resoluções de mudanças e entregava-se ao cuidado e à proteção de Deus ao deitar-se. Wesley afirmava que, ao fazê-lo, conseguia dormir em paz quase todos os dias. Precisamos aprender a arte de dormir corretamente. Com freqüência, percebo que estou trabalhando até a hora de ir para a cama. Por conseguinte, minha mente ainda está fervilhando quando me deito. No subconsciente, continuo trabalhando ao invés de descansar. No dia seguinte, acordo com uma sensação de fadiga ao invés de revigoramento. Descobri que não sou um caso único. Wesley nos lembra de que precisamos de tempo para nos acalmar e entregar o dia e a nossa pessoa a Deus. A oração em particular no final do dia é um meio de desanuviarmos a mente e dormirmos sem o peso dos problemas.

REVISTA IMPACTO /2009 - Extraído e adaptado de A Vida Devocional na Tradição Wesleyana, de Steve Harper, Imprensa Metodista. O livro completo pode ser baixado gratuitamente pelo site: http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/ebooks2.asp

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Com o meu rosto ao chão

Certa vez um jovem chinês que morava nas montanhas foi para o norte guerrear por seu povo. Encontrou em seu caminho um velho sábio, que lhe perguntou: “Para onde vai meu jovem?” O jovem lhe respondeu: “Vou para o norte batalhar e vencer por meu povo”. O velho disse: “Como sabes que vais vencer?” O jovem respondeu: “Porque sou jovem, forte, rápido, saudável e me preparei durante muitos anos para esta batalha”. O velho lhe disse: “Você não vencerá”. Retrucou o jovem: “Como sabes?” Respondeu o velho: “Você saberá em breve...” Você, leitor, saberá ao final deste artigo!

A única esperança de glória que podemos ter é Cristo vivendo em nós, um dos nossos problemas é querer fazer a obra de Deus como subterfúgio para demonstração de nossas habilidades próprias, isso nunca vai dar certo. Deus não da a glória dele para ninguém. Algo que precisa ficar inculcado em nós é o entendimento de que somos escravos de orelhas furadas conscientes de que o nosso Senhor é bom, por isso o servimos de livre e espontânea vontade, logo não somos mais donos da direção de nossas vidas.

Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz, e siga-me.” (Lucas 9.23.)

Ir após Jesus implica em autonegação. Dizer não a nós mesmos é fruto de amadurecimento. Desde que nascemos somos ensinados a querer o controle, o lucro a direção. Queremos conquistar, alcançar, ter. Em certos aspectos temos sim que ser aguerridos, determinados para vencer batalhas derrubar gigantes... Porém nossa essência central deve ser um espírito rendido ao Espírito Santo, à vontade do Mestre não a nossa.

Jesus disse a respeito de João Batista, ele é o maior nascido de mulher. Quem não deseja ter um currículo desse? Recomendado pelo Rei dos reis? O grande e eterno Jesus Cristo. Porém esse João fora o mesmo que disse:
“O qual vem após mim, do qual não sou digno de desatar-lhe as correia das sandálias.” (João1.27.)

João não disse essa linda frase para impressionar ninguém, ele disse por que realmente não era digno de desatar a sandálias de Jesus, por isso foi exaltado pelo mestre, lembra da velha e atual regra? Aquele que se humilhar será exaltado, não aquele que for humilhado, e sim àquele que se humilhar. João foi forjado no deserto vivendo na escassez, se alimentando de gafanhotos e mel silvestre, uma admirável vida, exemplo prático do que é honrar a Cristo. Homem que viveu verdadeiramente com seu rosto ao chão, ante ao brilho inconfundível da luz de Deus.

Muitos de nós começamos com a motivação certa, desejando fazer para Deus, porém nos perdemos quando achamos que sabemos o caminho. Afinal nos preparamos, estudamos, vivenciamos, e agora podemos fazer. Jamais poderemos fazer alguma coisa para Deus, sempre ele fará por meio de nós. Nossa posição deve ser a de diminuir sempre para que Ele cresça em nós. Enquanto não entendermos isso, não passaremos de um isqueiro sem gás, tendo quase tudo para gerar fogo, faltando, entretanto, o principal que é o combustível, grande responsável pela combustão. Cristo é o gás, o combustível, ou seja, tudo de bom que há em nós. Quer saber porque o jovem chinês não venceu a batalha?

...Dias depois o jovem chinês voltou triste seu caminho e se deparou novamente com o velho sábio e disse: “Velho sábio, não venci a batalha”. O velho respondeu: “Realmente meu jovem você foi para o norte, porém a batalha era no sul, você tinha tudo para vencer, porém fora na direção errada”.

Muitos de nós somos como o jovem chinês: temos tudo para vencer, porém estamos caminhando na direção errada. Se não entregarmos a direção de nossa vida a Deus, correremos o sério risco de chegar a lugar nenhum, somente Ele, o grande Eu Sou, pode nos conduzir na direção correta, realizando em nós e através de nós admiráveis obras; Como fizera na vida de João Batista.
Não se esqueça, nossa posição deve ser sempre a de dizer: importa que ele cresça e eu diminua.

::Por Romney Cruz

Teólogo - Gestor no segmento editorial evangélico. Trabalha no ministério de evangelismo executando cruzadas evangelísticas, membro da Comunidade Cristã para as Nações em Belo Horizonte.

domingo, 12 de abril de 2009

O texto a seguir foi editado a partir de uma mensagem ministrada na Conferência de Oração organizada por “Harvest Prayer Ministries”, em Maryland Community Church (Igreja da Comunidade de Maryland) em Terre Haute, Indiana, EUA.


TENDO UM ENCONTRO COM DEUS

Quando estamos na presença de Deus, mudanças radicais acontecem na nossa vida. As Escrituras mostram que quase todos aqueles que tiveram um encontro com Deus foram imediata e permanentemente transformados. Apesar disso, de algum modo temos dificuldades para entender que é esse mesmo Deus das Escrituras que se encontra conosco hoje. Nosso primeiro e principal objetivo em ir à casa de Deus deveria ser esse tipo de encontro divino. Podemos até afirmar que experimentamos a presença de Deus nas nossas reuniões, mas geralmente não há qualquer transformação interior que o comprove.

O momento do seu encontro com Deus é determinado por ele, não por você. Pode ser através de um texto nas Escrituras. De repente, o Espírito de Deus toma a Palavra e, usando-a como uma espada de dois gumes, penetra alma e espírito, juntas e medula, discernindo pensamentos e intenções do coração (Hb 4.12). Você fica totalmente exposto diante dele. Você sabe quando está se encontrando com Deus, porque ele comove cada partícula do seu ser. E ele sabe quando chega o momento oportuno, por isso seus encontros com você sempre acontecerão na “plenitude do tempo”, o tempo de Deus para sua vida.

O Encontro de Isaías com Deus

No capítulo seis de Isaías, vemos um dos mais notáveis encontros entre Deus e um homem. Deus sabia exatamente onde estava o problema de Isaías, por isso preparou um encontro perfeitamente adequado à necessidade de mudança radical em sua vida. Isaías se viu diante da santidade de Deus. Falamos hoje sobre estar na presença da santidade de Deus, cantamos a respeito disso – no entanto não o experimentamos, de fato. Se tivéssemos a oportunidade de estar diante da santidade de Deus, garanto que reagiríamos como Isaías: “Ai de mim, estou perdido! Porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios” (Is 6.5).

A presença e a santidade de Deus sempre expõem aquela necessidade específica em sua vida que o impede de ter um encontro mais profundo com Deus. A resposta imediata de Deus para Isaías foi tratar com seu problema dos lábios. Algo precisava vir do altar de Deus, e isso transformou sua vida. Brasas vivas do altar tocaram seus lábios, e uma coisa espantosa aconteceu. Quando seus lábios foram purificados, os ouvidos foram abertos. Deus não tocou os ouvidos, somente os lábios. Era isso que o impedia de ouvir. Deus estava falando o tempo todo, mas pela primeira vez Isaías ouviu suas palavras: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” Por causa do encontro e da mudança radical, houve uma resposta espontânea de Isaías: “Eis-me aqui, envia-me a mim” (v.8).

Esse tipo de encontro poderia acontecer na sua vida? Você acha que existem pessoas para as quais Deus anseia muito enviá-lo? Você não acha que as multidões de povos não-alcançados ao redor do mundo estão pesando no coração de Deus, a ponto de levá-lo a procurar por alguém que atenda ao seu apelo: “Quem há de ir por nós?”? Além de tudo isso, ainda pesa sobre ele a tarefa de retirar do nosso coração aquilo que nos impede de ouvir e responder à sua voz.

Talvez a plenitude do tempo de Deus para você seja agora. Talvez, durante semanas ou meses, tenha havido uma santa inquietude no seu coração, levando-o a dizer: “Com certeza Deus tem mais para a minha vida do que apenas participar de cultos e atividades religiosas. Com certeza há algo mais”. E Deus está lhe respondendo: “Realmente há mais – e sempre houve –, contudo você deixou que a cultura contemporânea o envolvesse em atividades religiosas, tirando-o do relacionamento íntimo comigo”. Talvez hoje seja o momento especial de Deus para você; talvez este seja o tempo do seu encontro com Deus!

A chave do encontro não estava com Isaías. A chave estava com o Deus de Isaías, exatamente como a chave não estava com Abraão e, sim, com o Deus de Abraão. O Deus que se encontrou com eles é o mesmo que está aqui para nos encontrar. Você está pronto? Está buscando uma mudança em sua vida como a que aconteceu a diversas pessoas nas Escrituras, trazendo-lhes a revelação do coração de Deus?

Como Devemos Orar?

Li, há algum tempo, sobre um jovem pastor chinês que foi sentenciado a três anos de prisão e uma multa enorme por ter publicado um dos livros que escrevi: “Experiências com Deus”. É evidente que pesou sobre mim o fato de a perseguição ter vindo sobre ele e outros irmãos por terem distribuído um dos meus livros.

Pensei: “Como devo orar por esses irmãos na China? Que tipo de oração tenho feito até hoje?” O Senhor me mostrou, com certa severidade, que precisava haver uma mudança qualitativa na minha maneira de orar. Nossa maior necessidade não é de maior quantidade de orações, e, sim, de um relacionamento com Deus qualitativamente diferente. Você está pronto para Deus conduzi-lo a um novo tipo de relacionamento com ele na oração? Você gostaria de ser o tipo de pessoa que Deus chamaria para orar por causa do relacionamento de qualidade que tem com ele? Você sabia que a oração de uma pessoa assim pode trazer mudanças tremendas no país e no mundo todo? Considere seu andar pessoal com Deus e sua vida de oração; que mudanças precisam ser efetuadas a fim de que Deus possa operar profundamente através de você?