quarta-feira, 23 de setembro de 2009

FAXINA

Gostaria de compartilhar um e-mail que Ana Paula Valadão Bessa (Diante do trono) recebeu e compartilhou em seu blog pessoal , como descreve-lo... IMPACTOU minha vida!!! Leiam!!!!


“Querida Ana, a paz do Senhor Jesus!
Tenho acompanhado as novidades via blog e tenho me tornado uma
verdadeira intercessora sua.
Não que eu não orasse antes, só que agora, Deus tem me levantado para
orar por voces várias vezes por dia. É incrível. Coisa de Deus mesmo.
Gostaria de compartilhar algo que Deus tem feito comigo nestes últimos
dias e que creio poderá edificar seu coração.
Faz mais ou menos dois meses o Senhor começou a ministrar no meu
espírito que viria um novo tempo para a adoração no Brasil.
Que Ele iria mover as águas e que tudo o que estava escondido e que
era sujeira seria exposto.
Como parte desse tratamento, o Senhor me mandou realizar um ato profético.
Ele me disse que eu deveria me humilhar, me esvaziar dos meus títulos,
e me inspirou a me inscrever como faxineira.
Bom, eu pedi a uma amiga que me indicasse como faxineira para pessoas
do seu círculo de amizades. Ela é formada em turismo e conhece muita
gente então, logo começou a aparecer uma série de faxinas para eu
fazer.
Na primeira delas eu tive uma forte experiência com o Senhor. Cheguei
num apartamento muito lindo, muito grande e lindo mesmo mas que estava
totalmente sujo, tão sujo que fiquei pensando como alguém podia viver
no meio de tanta sujeira.
A senhora da casa me deu as orientações e depois abriu a geladeira e
me mostrou duas vasilhas dessas de sorvete da kibom. Ela me disse
assim: aqui tem arroz e macarrão, caso você queira comer, pode almoçar
essa comida.
Eu disse para ela: muito obrigado, eu trouxe a minha própria comida.
Então ela me disse assim: ok, então, quando você terminar de limpar
tudo e for limpar a geladeira, jogue essa comida das vasilhas fora
porque ela está muito velha.
Ana, eu escutei aquilo e não conseguia acreditar. Fui para o quarto da
empregada me trocar e comecei a chorar profundamente. Então eu ouvi a
voz de Jesus me dizendo: a minha igreja está me tratando assim, eles
me oferecem o resto.
A senhora saiu do apartamento e me deixou sozinha limpando.
Eu te confesso que limpei aquele apartamento chorando. Acho que fazia
muito tempo eu não chorava assim.
Lembrei-me de você e de quando o Senhor te inspirou para retirar todos
os cabelos da sua escova de cabelo e te falou que viria um tempo de
limpeza, você se lembra? Você compartilhou conosco na célula lá na sua
casa. Nunca me esqueci daquilo.
Tenho realizado várias faxinas e DEUS tem trabalhado comigo.
Chego em lugares nos quais as pessoas não me conhecem e sou tratada,
muitas vezes, como uma coisa. E isso dói muito.
Mas na semana passada, fui à casa de uma senhora católica. Ela e seu
esposo estão com um bebezinho de 12 dias.
Ela me tratou como uma princesa.
Ela foi para a cozinha, com seu bebezinho no colo e passou um
cafezinho para mim. Ela fez um delicioso bolo de cenoura e preparou
uma linda mesa de lanche para nós duas.
Eu te confesso que fiquei constrangida com tanto amor.
Ela me tratou como se eu fosse Jesus.
E no final ainda me agradeceu por ter limpado sua casa e me pediu
perdão por não ter podido me ajudar na limpeza.
Sabe, Deus realmente está tratando comigo, com meus valores, minhas
expectativas. Enfim, está mexendo profundamente nas minhas estruturas.
Ana, creio que Deus tirou você daqui de BH com um propósito.
Deus está tratando conosco.
Estávamos muito acostumados a receber sem ter que pagar o preço
Deus está nos deixando sentir a necessidade de voltar para essência. E
também está tirando nossas máscaras e permitindo que vejamos quem na
realidade somos.
Obrigado por obedecer a Jesus.
Você é uma inspiração para minha vida e eu te amo muito, muito mesmo.
Agradeço a Deus por ter criado você.
Fica firme amiga e irmã.
Deus está recebendo cada lágrima sua. Deus está fazendo algo muito
forte, muito profundo mesmo.
Olha, depois que Jesus trannsformou a água em vinho, está lá em João,
Ele limpou o templo.
A ordem desses acontecimentos tem um sentido profético.
Você vivenciou a água sendo transformada em vinho e uma grande alegria
invadindo a igreja do Senhor.
Agora, é tempo de Deus limpar o templo. Posso até ouvir o eco da voz
de Jesus dizendo: “Tirem essas coisas daqui! Parem de fazer da casa de
meu Pai um mercado” (João 2:16 NVI) e “O zelo pela tua casa me
consumirá” (João 2:17NVI)
E sabe porque Jesus está fazendo isso? Porque ainda há muitos
“Nicodemos” e “Samaritanas” para serem alcançados.
Fica firme Ana. Você não está sozinha. Há um exército de homens e mulheres !
E só mais uma coisa, eu estava limpando uma casa na semana passada e
disse para Jesus: Oh Jesus, como eu gostaria de estar lá nos EUA
ajudando a Ana. Ela deve estar precisando de alguém para faxinar a
casa dela. E orei para Deus te suprir nessa área.
Imangina então, qual não foi minha surpresa ao ler no seu blog que
algumas santas irmãs foram na sua casa de ajudar na limpeza.
Eu fiquei aqui no meu escritório falando em línguas. Deus ouve nossa
oração. Aleluais.
Receba meu amor e minha gratidão.
Amo você, pequena grande guerreira do Senhor.
No amor do Pai,
(tirei o nome da minha amiga para preservá-la.)”

… Sem palavras… só lágrimas no coração…
Aqui do outro lado do continente, indo para Israel,
Ana

sábado, 19 de setembro de 2009

"A maior necessidade de nossos dias é poder do alto." - Charles Finney

"O milagre do avivamento é bem semelhante ao de uma colheita de trigo. Ele desce do céu quando crentes heróicos entram na batalha decididos a vencer ou morrer - e, se for necessário, vencer e morrer. 'O reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.'" - Charles Finney

(Citações do livro "Por que tarda o pleno avivamento" por Leonard Ravenhill)

Charles Grandison Finney nasceu no dia 29 de agosto de 1792, um ano após o falecimento do John Wesley, na cidade de Warren, no estado de Connecticut, EUA. A sua família não era religiosa, e o jovem Finney foi criado sem nenhuma formação cristã. Aos 26 anos ele começou a trabalhar num escritório de advogacia na cidade de Adams, e freqüentou uma igreja, apesar de achar que as orações daqueles crentes não estavam sendo respondidas.

No dia 10 de outubro de 1821, enquanto ele orava sozinho num matagal, Finney experimentou uma poderosa conversão. Mais tarde no mesmo dia, ele foi batizado no Espírito Santo, numa experiência que ele relatou na sua autobiografia:

Mas assim que me virei para me sentar perto do fogo, um poderoso batismo do Espírito Santo caiu sobre mim inesperadamente. Nada esperava, tudo desconhecia daquilo que se estaria passando comigo. Nunca havia sequer imaginado que tal coisa existisse para mim, nunca me recordo de alguma vez haver ouvido uma pequena coisa sobre tal coisa. Foi de todo uma coisa absolutamente inesperada. O Espírito Santo desceu sobre mim de maneira que mais me parecia trespassar-me e atravessar-me de todos os lados, tanto física como espiritualmente. Mais me parecia uma corrente electrificada de ondas de amor. Passavam em e por mim, atravessando-me todo. Mais me pareciam ondas e ondas de amor em forma líquida, uma torrente de vida e amor, pois não acho outra maneira de descrever tudo aquilo que se passou comigo. Parecia-me o próprio sopro de vida vindo de Deus. Lembro-me distintamente que me parecia que esse amor soprava sobre mim, como com grandes asas.
Não existem palavras que possam sequer descrever com a preciosidade e com a quantidade de amor que fora derramado em meu coração. Eu chorava de alegria profunda, urrava de amor e alegria! O meu coração muito dificilmente teria como se poder expressar de outra forma. Aquelas ondas sem fim passavam por mim, em mim, através de todo o meu ser. Recordo-me apenas de exclamar em alta voz que pereceria de amor se aquilo continuasse assim por muito mais tempo. Mas mesmo que morresse, não tinha qualquer receio de qualquer morte em mim presente. Quanto tempo permaneci neste estado de coisas, não sei precisar. Mas sei que muito tarde um membro do coro da igreja entrou nos escritórios para me encontrar naquele estado de coisas. Eu era então líder do coro e ele viera falar comigo sobre algo. Ele era um membro da igreja. Entrou e achou-me naquele estado de espírito de choro e lágrimas. Perguntou-me logo se estava bem. "Sr. Finney, o que se passa com o senhor?" Não conseguia responder-lhe uma palavra nesse preciso momento. Perguntou-me se estava com dores ou algo assim. Recolhi todo o meu ser o mais que pude e disse-lhe que não tinha qualquer dor, mas que estava tão feliz que não conseguia viver.
Ele esgueirou-se rapidamente e saiu dali. Voltou com um dos presbíteros da igreja. Ele era um homem de feições muito sérias. Sempre que estava em minha presença, mantinha-se em vigilância absoluta, resguardando-se a ele próprio de mim. Nunca o havia visto rir-se sobre algo. Quando entrou, perguntou-me como me estaria a sentir. Comecei por lhe contar. Mas em vez de me dizer alguma coisa, deu-lhe um ataque de riso tão grande que não tinha como impedir de se rir muito à gargalhada e bem alto do fundo do seu coração!

A notícia da conversão de Finney espalhou-se rapiamento na cidade, e na noite seguinte ele deu seu testemunho na igreja, começando assim um avivamento naquela cidade:

De qualquer modo, todos foram direitos ao local das ditas reuniões de oração. Eu também me dirigi para lá de imediato. O pastor da igreja estava lá, tal como praticamente todas as pessoas da vila. Ninguém parecia com disposição para empreender a abertura da reunião. A casa estava repleta e ninguém mais cabia lá. Não esperei que alguém me convidasse para discursar e comecei desde logo a falar. Comecei por dizer que agora sabia que a religião era vinda de Deus pessoalmente...
Eu nunca havia orado em público. Mas logo o Sr. Gale [o pastor da igreja] tratou de remediar a questão, assim que terminara o seu discurso. Ele chamou-me a orar, o que fiz com grande liberdade de espírito e com largueza e abertura de coração. Aquela noite obtivemos uma reunião improvisada impar e bela. E a partir dali, não houve noite sem reunião de oração e isso durante muito tempo depois. A obra de Deus espalhava-se para todos os cantos e direções.

Finney começou reuniões de oração com os jovens da igreja, e todos foram convertidos. Depois ele foi visitar seus pais, e ambos foram tocados poderosamente por Cristo. Finney continuou tendo experiências poderosas e sobrenaturais com Deus, e passou a gastar muito tempo a sós com Ele em oração e jejum. Ele começou a pregar, primeiro nas pequenas cidades e aldeias, e depois nos grandes metrópoles, e muitos foram poderosamente convertidos.

Ele entendeu a necessidade de comunicar o evangelho com simplicidade, usando ilustrações e linguagem apropriadas ao povo. Seu estilo de pregação atraiu muito oposição dos outros ministros:

Antes mesmo de me haver convertido, eu tinha em mim uma tendência distinta desta. Eu aprendia a escrever e falar com linguagem muito ornamentada. Mas quando comecei por pregar o evangelho de Cristo, a minha mente apoderou-se duma certa ansiedade em ser entendido por todos os que me tivessem como ouvir. Era urgente e expediente ser bem entendido. Estudei vigorosamente para encontrar e descobrir meios de persuasão que não fossem nem vulgares nem vulgarizados, mas também os quais fossem bem assimilados e que explanassem todos os meus pensamentos com a maior das simplicidades de linguagem, pois o alvo era ser entendido, salvar e não aceite pela opinião publica. Esta maneira de ser e estar no púlpito era opostamente agressiva à ideia comum entre o meio ministerial e as noções da altura, pois não aceitavam esta nova maneira de empreender e viver as verdades. A respeito das muitas ilustrações das quais fazia uso, muitos me perguntariam: "Porque não ilustra as coisas através dos eventos histórico-sociais duma maneira mais dignificante?" Ao que eu respondia sempre que quando trazia uma ilustração que ocupava as mentes das pessoas, então elas nunca davam nem a devida atenção, nem a importância à verdade que essas ilustrações pretendiam encerar e implantar nos corações e nas vidas pessoais de cada um que me ouvia. Eu não tinha como objectivo que se lembrassem da ilustração nem de mim, mas sim da verdade da ilustração contida em si e em mim.

Numa vila perto da cidade de Antwerp Finney pregou ao povo reunido na escola, e sua pregação foi interrompida por um grande mover do Espírito Santo:

Falei-lhes durante algum tempo, mas quinze minutos depois de estar a falar sobre a sua responsabilidade pessoal diante de Deus, constrangendo-os ao arrependimento, de repente uma seriedade abismal apoderou-se daqueles rostos antes irados, uma solenidade fora do vulgar. Logo de seguida todas as pessoas começaram a cair nos seus joelhos, em todas as direções como que caindo dos seus assentos, clamando por misericórdia a Deus. Caso tivesse uma espada em minha mão, nada de igual havia de conseguir com efeitos parecidos e tão devastadores. Parecia que toda a congregação estava ou de joelhos, ou prostrados com o nariz no chão gritando por misericórdia logo ali. Numa questão de dois minutos toda aquela congregação estaria de joelhos a clamar. Cada um orava por si próprio, aqueles que tinham como falar.
É obvio que tive de parar com a pregação, já que ninguém me prestava mais atenção. Eu olhei e vi aquele velhinho que me endereçou o convite para pregar ali, sentado a meio da sala, olhando à sua volta muito perplexo, muito atônito com tudo aquilo. Levantei a minha voz muito alto, quase gritando, para que me ouvisse e perguntei-lhe se sabia orar. Ele de imediato caiu de joelhos e implorou por aquelas almas em agonia, entre a vida eterna e a morte. A sua voz era forte e todo o seu coração estava sendo derramado diante do Criador do mundo. Ninguém o ouvia, ninguém ali prestava qualquer atenção às suas palavras. Logo comecei a falar com algumas pessoas que clamavam assustadamente a Deus, para que me ouvissem e prestassem atenção. Eu dizia: "Olhem, ainda não estão no inferno! Deixem-me assinalar-vos o caminho para Cristo!" Por alguns instantes eu queria trazer-lhes o evangelho, mas não conseguia a sua atenção sequer. Todo o meu coração palpitava e exultava de tal modo que me controlei com muito custo para não gritar de alegria por toda aquela visão celestial, dando glória a Deus. Assim que tive como controlar meus sentimentos, debrucei-me diante dum jovem que estava ali perto e muito atarefado a orar por ele mesmo. Pus minha mão suavemente em seu ombro, atraindo a sua atenção e pregando-lhe Jesus ao ouvido em sussurro. Assim que captei a flecti a sua atenção para a cruz de Cristo, ele creu, acalmou-se, aquietando-se estranhamente pensativo durante um minuto ou dois, para logo de seguida irromper numa oração dedicada por todos aqueles aflitos, ali mesmo. Fiz o mesmo com um e outro com os mesmos resultados. Depois mais um e mais outro até que chegou a hora em que eu haveria de sair dali para cumprir com um outro compromisso na vila.
A 5 de outubro de 1824, Finney casou-se com Lydia. Ele a deixou para ir buscar seus pertences em Evan Mills, esperando estar de volta em uma semana. No outono anterior, Finney pregara várias vezes em Perch River. Um mensageiro foi procurá-lo, pedindo para pregar mais uma vez em Perch River porque Deus estava dando um reavivamento. Finney prometeu visitá-los na noite de terça-feira. Deus operou tão poderosamente que Finney prometeu outro culto na noite de quarta-feira, depois na de quinta, e outros mais...
O reavivamento estendeu-se até uma grande cidade chamada Brownsville. O povo dali insistiu para que Finney passasse o inverno. No começo da primavera, Finney preparou-se para voltar para a esposa. Ele teve de parar para ferrar o cavalo em Rayville. As pessoas o reconheceram e correram ao seu encontro, insistindo para que pregasse pelo menos uma vez ali. Finney anunciou então uma reunião à uma hora da tarde. Uma multidão se formou ao seu redor. O Espírito Santo veio em poder e eles suplicaram que Finney passasse a noite na cidade. Ele pregou naquela noite e o fogo de reavivamento continuou queimando. Pregou então na manhã seguinte e teve de permanecer mais uma noite, já que Deus estava operando tão profundamente. Finney pediu a um irmão cristão que levasse seu cavalo e trenó à sua esposa e lhe contasse os fatos. Eles estivam separados há seis meses. Finney continuou pregando em Rayville mais algumas semanas e a maioria do povo se converteu.

Wesley L. Duewel - O Fogo do Reavivamento

Até sua morte em 16 de agosto de 1875, aos 82 anos, Finney continuou sendo usado por Deus como um poderoso instrumento de avivamento nos Estados Unidos e na Inglaterra. De 1851 a 1866 ele foi diretor do Oberlin College, onde ele ensinou 20 mil estudantes.

No seu livro 'O Fogo de Reavivamento', Wesley Duewel conta sobre um avivamento que aconteceu numa escola secundária, provavelmente em 1831:

Um cético tinha uma grande escola secundária em Rochester. Inúmeros estudantes foram às reuniões de Finney e ficaram profundamente convencidos de sua necessidade de Criso. Certa manhã depois de as reuniões terem continuados por duas semanas, o diretor encontrou tantos alunos chorando por causa dos seus pecados que mandou buscar Finney para instruí-las. Finney atendeu e o diretor e quase todos os alunos foram convertidos. Mais de quarenta estudantes do sexo masculino e vários do sexo feminino vieram a tornar-se mais tarde ministros e missionários.

E falando sobre este avivamento na cidade de Rochester, Wesley Duewel resuma:

Anos mais tarde, o Dr Henry Ward Beecher, ao comentar esse poderoso reavivamento e seus resultados, declarou: "Essa foi a maior obra de Deus e o maior reavivamento da religião que o mundo já viu em prazo tão curto. Calcula-se que cem mil indivíduos se uniram às igrejas como resultado desse enorme reavivamento." No período entre 1831 e 1835, mais de 200.000 foram convertidos.

De acordo com o promotor de Rochester, o avivamento naquela cidade resultou numa diminuição de dois terços na índice de criminalidade, mesmo com a população da cidade triplicando depois do avivamento.

Finney foi instrumental no grande avivamento de 1857 a 1858 dos 'grupos de oração', que espalhou-se por dez mil cidades e municípios, resultando na conversão de pelo menos um milhão de pessoas. Somente entre janeiro e abril de 1858, cem mil pessoas foram salvas nestas reuniões de oração ao meio-dia.

Obs: Temos sermões do Finney em nossa comunidade online.


Pr Paul David Cull
Ministério Avivamento Já

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

"Avivamento é o Espírito Santo enchendo um corpo prestes a tornar-se um cadáver." - D M Panton

"Um avivamento espíritual sugere a idéia de que houve antes um declínio espiritual." - Charles Finney

Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia. - Habacuque 3:2 JFA

A palavra 'avivamento' (ou 'reavivamento', como está traduzida no Inglês) significa a entrada de nova vida em um corpo que já está morrendo. Quando a igreja de Cristo no mundo pára de ser o verdadeiro sal e luz da sociedade, quando não vemos mais as verdadeiras obras de Jesus em nosso meio, quando a igreja parece ter muita fumaça mas pouco fogo, está na hora de pedir por um novo avivamento dos Céus.

Este hino-oração foi escrito pelo grande avivalista General William Booth, fundador do Exército da Salvação, e mostra o motivo porque nós precisamos tanto de um avivamento hoje:

Ó Cristo, chama que queima e que limpa
Envie o fogo
Seu dom comprado pelo sangue nós pedimos hoje
Envie o fogo
Olhe para baixo e veja esta multidão esperando
Dê-nos o prometido Espírito Santo
Queremos um novo Pentecostes
Envie o fogo
Deus de Elias ouça nosso clamor
Envie o fogo
Para fazer-nos aptos para viver ou morrer
Envie o fogo
Para queimar todo rastro do pecado
Para trazer a luz e a glória por dentro
A revolução começa agora
Envie o fogo
É o fogo que queremos, pelo fogo que clamamos
Envie o fogo
O fogo satisfará todas as nossas necessidades
Envie o fogo
Por forças para sempre fazer o que é certo
Por graça para conquistar na batalha
Por poder para andar no mundo vestidos de branco
Envie o fogo
Para tornar nossos fracos corações fortes e valentes
Envie o fogo
Para viver para salvar um mundo que está morrendo
Envie o fogo
Ve nos entregar no seu altar
As nossas vidas, nosso tudo, neste mesmo dia
Para coroar o sacrifício agora oramos
Envie o fogo
General William Booth - Thou Christ of Burning, Cleansing Flame

John White, no seu inspirado e inspirador livro "Quando o Espírito Vem com Poder" (ABU Editora, 1998) escreveu:

No tempo de seca espiritual, apesar de ser um tempo que nos ensina lições de grande valor, há ainda mais problemas. Pecados secretos são abundantes em tempos de seca espiritual. A frieza e a formalidade tomam o lugar de uma fé viva. O poder eclesiástico penetra no vazio deixado pela ausência do poder espiritual. A igreja cresce com frieza, com mundanismo e pecado, enquanto que no mundo a iniqüidade e a anarquia crescem cada vez mais.
Assim é o tempo em que vivemos. Avivamento? Sim, há sinais dele por todo o mundo. Mas há sinais, também, de que a "grande cólera" do diabo evidencia-se contra a humanidade como nunca antes. Chamas de fúria consomem a terra. Terrorismo e opressão, fome, guerra e morte são apenas sintomas dos propósitos sádicos do diabo contra a raça humana. A rebeldia dos homens torna as leis decentes em lixo e anula os padrões de Deus completamente. Seres humanos por todo o mundo são capturados pela armadilha do pecado. Um suga o sangue do outro, e tem prazer em fazer isso, ficando cada vez mais surdo e cego diante da angústia dos oprimidos.
Temos, então, que orar. Num tempo como este, a resposta de Deus tem sempre sido derramar o seu Espírito sobre o seu povo. Temos que nos achegar a ele. Temos que permitir que o seu próprio pesar e a sua própria ira despertem uma agonia em nossos espíritos, uma angonia que não cesse até clamarmos: "Envia o teu Espírito, Senhor! Batiza-nos de novo com o teu poder! Batiza-me pessoalmente! Capacita-me para a guerra e que o teu reino venha sobre a terra!"

Nestes dias, quando o nome de Jesus está jogado no lixo por tele-evangelistas gananciosos, políticos "evangélicos" corruptos e uma igreja enfraquecida e irrelevante, Ele precisa "limpar seu nome". Ele precisa mostrar que Ele é quem a sua palavra diz que Ele é: o único e verdadeiro Deus, soberano e bondoso, todo-poderoso e misericordioso, completamente santo e completamente apaixonado por sua criação: a raça humana. Ele vai revelar de novo a sua verdadeira natureza através do avivamento, uma invasão Divina de nossa sociedade em nossos dias. E ele tem preparado uma geração, a sua geração, para ser o instrumento deste avivamento.


Pr Paul David Cull
Ministério Avivamento Já