
Ultimamente tenho percebido que estou vivendo num eterno baile de máscaras. Muitos se utilizam destas para se esconderem de algo, só que neste caso não é para diversão. Mas talvez eu NÃO esteja num baile, estou mesmo voltando aos tempos primitivos, quando os povos as usavam para adoração. Se estiver triste, usa a máscara da Alegria; em pecado, usa a da Santidade; se for traição, usa a máscara do Marido/Esposa perfeitos; se estiver vazio, usa a do Avivado; “sons” falsos, as de Amigo, e por ai vai! Uma vida de mentiras, de vida dupla, onde, às vezes, conseguimos enganar até os escolhidos, como diz a Bíblia.
Deparar-me com tantos ‘MASCARADOS’, principalmente no meu do ‘Arraial’, fez brotar em mim muitos sentimentos, emoções, sensações e a mais difícil das perguntas a ser respondida: “Por quê?”
Você acha que recebi respostas? NÃO! Por isso resolvi escrever este artigo. Eu como alguém que já usei algumas máscaras, mas graças a Deus foram jogadas fora, me lembrei de que o Onisciente, Aquele que sabe todas as coisas, ao contrário da polícia Veneziana, que tinha dificuldade para encontrar um delinquente atrás da máscara, vê, conhece e sabe todas as coisas, há de julgar cada um, segundo as suas atitudes; segundo as suas obras.
A Ele não se engana, pois o homem vê apenas a aparência, mas o Senhor, vê o profundo e oculto do coração. (1Sm 16.7)
Pense nisso!
Deus te abençoe!
::Renata Lima
Pedagoga, Líder do Ministério de Coreografia da Primeira Igreja Batista em Pirajá – Salvador/Bahia